JORGE FERNANDES, PATRONO DA CADEIRA DE Nº37 DA ACADEMIA NORTE-RIOGRANDENSE DE LETRAS

quinta-feira, 12 de maio de 2022

JORGE FERNANDES DE OLIVEIRA

 


JORGE FERNANDES, PATRONO DA CADEIRA DE Nº37DA ACADEMIA NORTE-RIOGRANDENSE DE LETRAS, QUE TEVE COMO FUNDADOR: NEWTON NAZARRO

JORGE FERNANDES DE OLIVEIRA

 


Jorge Fernandes nasceu em 22 de agosto de 1887, e faleceu em 17 de julho de 1953, em Natal (Rio Grande do Norte) . De família pobre, teve que abandonar os estudos para trabalhar desde bem cedo. Foi operário de fabrica, viajante comercial e funcionário público, além de autor de poemas e peças de teatro. Quando publicou o "Livro de Poemas", em 1927, causou surpresa pela modernidade de sua poesia e poucos, como Câmara Cascudo, perceberam seu valor literário.

As professoras Diva Cunha e Constância Duarte, da UFRN, dizem, ainda, de Jorge Fernandes, tratando do ´Livro de Poemas´ de 1927:

Surpreedeu pela modernidade, pois sua literatura fez o contraponto com os versos parnasianos e neo-romanticos dos poetas locais

FONTE - INTERNET

JORGE FERNANDES DE OLIVEIRA

 



JORGE FERNANDES DE OLIVEIRA (1887-1953) nasceu em Natal-RN. É considerado um dos precursores da poesia moderna no Brasil. Jorge Fernandes com seu "LIVRO DE POEMAS", de versos modernos, editado em 1927.

 

“A poesia, no Rio Grande do Norte, apresenta dois momentos culturais  da maior plenitude literária e (anti) literária: a publicação do Livro de poemas, de Jorge Fernandes, em 1927, e o lançamento local da poesia concreta, em 1966, com o seu posterior desdobramento no poema/processo. (...) no espaço literatizante inaugurado por Jorge Fernandes, levantar a problemática da vanguarda, ou seja, da poesia (abstração: sentimento) ao poema (concreção: fisicalidade).”  Moacy Cirne

 

“O poema jorgiano contém, em seu bojo, a simbolização onomatopaica (vide Manhecença..., Briga do teju e a cobra, Viva o sol!...Tetéu, etc.), o recurso caligramatizante (Rede), o espaçamento verbal (Tetéu),  a metacrítica ao parnasianismo. No meio de tanta versalhada, que então se publicava, o nome de Jorge Fernandes — cuja poesia, até 1959/1960, ainda seria bastante atual — é um monumento literário. Nas palavras de Mário de Andrade, seu Livro de poemas conserva uma memória guardada nos músculos, nos nervos, no estômago, nos olhos, das coisas que viveu”” Moacy Cirne em A POESIA E O POEMA DO RIO GRANDE DO NORTE. Natal: Fundação José Augusto, 1979.

FONTE - INTERNET

JORGE FERNANDES DE OLIVEIRA

  JORGE FERNANDES, PATRONO DA CADEIRA DE Nº37DA ACADEMIA NORTE-RIOGRANDENSE DE LETRAS, QUE TEVE COMO FUNDADOR: NEWTON NAZARRO